A “Fraternidade do Evangelho”, grupo supradenominacional liderado pelo reverendo Caio Fábio (liderança histórica do segmento evangélico no Brasil), emitiram, nesta terça-feira, 25, uma nova declaração sobre a Democracia Constitucional.

O grupo foi criado em 6 de setembro de 2021 e conta com mais de 300 integrantes, entre os quais estão Ariovaldo Ramos (líder da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito), Ricardo Gondim (teólogo e pastor da Igreja Betesda), Manfred Grellert (ex-diretor da Visão Mundial), Levi Araújo (pastor batista e ativista social) e Sérgio Dusilek (ex-presidente da Convenção Batista Carioca).

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Os integrantes da “Fraternidade do Evangelho” dizem ser inspirados nos ensinos de Jesus e no exemplo dos cristãos confessantes, e afirmam, na nova declaração, que sofrem “angustiados ao vermos no que grande parte das denominações evangélicas e algumas protestantes se tornaram no atual momento da política brasileira”.

Na nota, também afirmam que creem “que Bolsonaro é um anti-Cristo manifesto pelo seu ódio a tudo e todos a quem Jesus amou e pelos quais morreu e ressuscitou”.

Leia a nota na íntegra:

“Nós da Fraternidade do Evangelho, grupo supra denominacional, comprometido com o Evangelho puro e simples de Jesus, nos reunimos em torno da Democracia Constitucional, e, assim, repudiamos a Bolsonaro e tudo o que ele representa.

Sofremos angustiados ao vermos no que grande parte das denominações evangélicas e algumas protestantes se tornaram no atual momento da política brasileira.

Somos Lula 13 no dia 30 de outubro!

Nosso Senhor é Jesus, o Cristo, e nossa expressão cidadã e laica volta-se em apoio a Lula, por crermos que ele carrega as competências necessárias para tirar o Brasil desse pantanal bolsonarista e antidemocrático.

Cremos em Cristo e no Evangelho; e cremos que Bolsonaro é um anti-Cristo manifesto pelo seu ódio a tudo e todos a quem Jesus amou e pelos quais morreu e ressuscitou.

Assim, conclamamos a toda a população que ama a paz e a justiça decorrentes do pleno exercício da Democracia, a que nos unamos para retirarmos com oração e com o voto essa malignidade do Pai da Mentira”.