O deputado federal Eli Borges (PL-TO), atual presidente da Frente Parlamentar Evangélica, criticou o uso da linguagem neutra e declarou que o objetivo dela a doutrinação ideológica.

O governo Lula tem usado nos eventos o uso de “todes” em referência às pessoas não binárias, isto é, aqueles que não se identificam nem como homem, nem como mulher.

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“Já pensou quantas mil expressões vão tirar do nosso dicionário? A dificuldade que as pessoas terão para fazer a leitura em braile”, disse o parlamentar em entrevista ao jornalista Ricardo Noblat.

Eli Borges, que também é pastor da Assembleia de Deus, declarou na entrevista que ao se posicionar contra a linguagem neutra, ele não está impedindo os direitos básicos da população LGBTQ+.

“Ninguém aqui está lutando contra a busca homoafetiva. A intimidade tem que se viver na intimidade”, disse o parlamentar.

Para o deputado, a ideia de mudar a língua portuguesa para agregar um grupo minoritário, nada mais é do que uma forma de impor a ideologia de gênero.

“A linguagem neutra vem como mais um posicionamento para tentar implantar no mundo e no Brasil a questão da ideologia de gênero. Aí, a criança na escola vai querer saber porque não é mais menina ou menino. E nessa hora tem que explicar. E aí começa o caminho da doutrinação nas escolas”, disse ele.