Desde o início de seu mandato, a liderança do deputado Eli Borges, presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) tem sido objeto de críticas e agora, parece haver evidências palpáveis para desqualificar a sua liderança. Recentemente, Borges fez alegações públicas de que o ministro do STF, André Mendonça, o conhecido “terrivelmente evangélico”, tem ignorado um pedido de audiência da FPE por três meses.
O ministro refutou as alegações de Borges, confirmando que não só recebeu o pedido de audiência por e-mail em março, mas também se encontrou com cinco representantes da FPE no Salão Branco em 24 de abril, e que Borges estava presente nesse encontro. Esta afirmação do ministro contradiz diretamente as reclamações do deputado.
Borges tentou corrigir a situação, explicando que a reunião mencionada aconteceu a convite de outro deputado, e não como resultado do pedido formal da FPE. No entanto, sua tentativa de esclarecer o problema o complicou ainda mais.
“Se a bancada evangélica quer efetivamente influenciar o processo legislativo e fazer avançar sua agenda, precisa reconsiderar seu comando. Conflitos públicos e falsas acusações apenas minam a credibilidade da FPE, em vez de construí-la.” Avaliou um um ex-integrante da Frente.