Após a polêmica envolvendo membros da Igreja Assembleia de Deus em Tirirical, (MA), o pastor Osiel Gomes, líder da denominação, se pronunciou sobre o caso.
Os membros que fazem parte de uma congregação que fica na zona rural da capital maranhese, estão sendo investigados pela Polícia Civil do Maranhão por possíveis ofensas religiosas durante um culto evangelístico realizado ao ar livre. O caso aconteceu manhã do último domingo (10/09).
O pastor Osiel Gomes, defendeu a conduta dos fiéis envolvidos, afirmando que em nenhum momento houve ataques ou ofensas diretas aos praticantes de religiões afro-brasileiras.
O líder religioso também criticou o decreto do governo atual, argumentando que ele prejudica os evangélicos, e favorece os terreiros de candomblé.
A investigação acontece em decorrência do decreto 11446, instituído pelo presidente Lula (PT), cujo objetivo é combater o chamado “racismo religioso”, focalizando em particular na proteção às religiões de matrizes africanas.
“Agora em 2023, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o decreto 11.446 que torna crime atingir alguém por crença, em especial as matrizes africanas […]. Eles têm o direito de exercer a crença e a fé que eles querem, como nós também temos. E nenhum membro da Assembleia de Deus incita a violência, a briga, o ódio contra essas crenças”, afirmou o pastor em pronunciamento nesta quinta-feira (15/09).
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