A investigação sobre o chocante assassinato da cantora gospel Sara Mariano, 35 anos, tomou novos rumos com a prisão de dois suspeitos. O marido da vítima, o pastor Ederlan Santos Mariano, 38 anos, já detido, é acusado de orquestrar o crime. As recentes detenções incluem Weslen Pablo Correia de Jesus, 31 anos, também conhecido como Bispo Zadoque, e o motorista de aplicativo Gideão Duarte de Lima, 30 anos.

Sara Mariano foi encontrada morta e com o corpo carbonizado às margens da rodovia BA-093, em Dias D’Ávila, na Bahia, no dia 24 de outubro. Segundo as autoridades, Bispo Zadoque, um cantor e compositor gospel com uma modesta base de seguidores nas redes sociais, e Gideão Duarte de Lima, estão sendo investigados por seu papel na logística e execução do crime, sob alegação de terem recebido dinheiro e promessas de avanços na carreira por Ederlan.

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O delegado Euvaldo Costa, da 25ª delegacia territorial, destacou que ambos os suspeitos podem ter ajudado na ocultação do cadáver e na tentativa de eliminar provas. A polícia está explorando a possibilidade de envolvimento de mais pessoas no crime.

Gideão e Bispo Zadoque foram presos em operações distintas na Ilha de Itaparica e em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. A Polícia Civil da Bahia destacou que as prisões foram resultado de um trabalho investigativo intenso, incluindo análises de imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas.

A juíza Marina Lemos de Oliveira Ferrari ordenou buscas e apreensões em endereços relacionados aos suspeitos. A defesa dos investigados não foi localizada para comentar sobre as acusações.

Contexto do Crime

Sara Mariano foi reportada como desaparecida em 24 de outubro. Seu marido, Ederlan, inicialmente registrou o desaparecimento e fez apelos nas redes sociais. Contudo, as suspeitas rapidamente recaíram sobre ele após testemunhos de familiares e amigos. A polícia o prendeu sob acusação de ser o mentor do crime. Relatos indicam que Sara havia expressado preocupações sobre o comportamento agressivo e ciumento de Ederlan.

A principal teoria é que ela foi enganada pelo marido para participar de um evento fictício e acabou sendo sequestrada e assassinada. Apesar das autoridades informarem sobre uma suposta confissão de Ederlan, sua defesa nega tal confissão e afirma sua inocência.

O caso continua sob investigação, enquanto a comunidade e seguidores de Sara Mariano aguardam por justiça.