Já era esperado que o clima de embate político continuasse com a derrota de Bolsonaro em 2022, preparando o caminho para uma disputa de extremos em 2026. Porém, a igreja evangélica, que ficou tão exposta após participar como cabo eleitoral nas duas últimas eleições, novamente está sendo arrastada para a lama da podridão política, e quem está conduzindo-a é novamente o pastor Silas Malafaia.
Ele agora não apenas participa de atos políticos, ele os lidera. Sob o pretexto de honrar a memória de um ‘patriota’ que foi preso tentando participar de um golpe, no que foi considerado o ato contra a democracia do país mais feroz da história, e acabou morrendo no sistema prisional por problemas de saúde, Malafaia arrasta mais uma vez a igreja evangélica brasileira para um debate que não é dela, uma discussão que apenas aumenta o acirramento político e busca enfraquecer as instituições, com o claro objetivo de favorecer um lado político.
Com isso, Silas Malafaia vai colocando sua biografia no lixo, à medida que se torna cada vez mais subserviente ao poder.