O pastor Silas Malafaia, um dos principais organizadores do ato marcado para o dia 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, proibiu publicamente a participação do influenciador Pablo Marçal no evento.

A manifestação, que é direcionada contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reunirá apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas, segundo Malafaia, não é um lugar adequado para Marçal, que é candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB.

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Malafaia justificou a exclusão de Marçal afirmando que o influenciador tentou desviar o foco das denúncias publicadas pela Folha de S.Paulo sobre Alexandre de Moraes, sugerindo, sem provas, que o desgaste do ministro seria uma estratégia para permitir que o presidente Lula substituísse Moraes por um nome de sua confiança.

“Ele tentou jogar uma cortina de fumaça em cima das denúncias. Lá [na manifestação] não é o lugar para ele, ele tem que arrumar um palanque de quem defende Alexandre Moraes”, disse Malafaia em um vídeo divulgado nas redes sociais.

A relação entre Marçal e o núcleo bolsonarista vem se deteriorando nas últimas semanas. O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, também criticaram Marçal publicamente. Eduardo Bolsonaro chegou a pedir cautela aos apoiadores, mencionando suspeitas que ligam o partido de Marçal, o PRTB, à facção criminosa PCC e acusando o influenciador de tentar “lacrar” com suas declarações.

Enquanto isso, o apoio do clã Bolsonaro para a disputa municipal em São Paulo está voltado para o atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB, que tem sido preferido pelo ex-presidente na corrida eleitoral.