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segunda-feira, abril 29, 2024

10 costumes proibidos pela Assembleia de Deus que hoje são liberados

A Igreja Evangélica Assembleia de Deus ficou conhecida como uma das denominações mais rígidas do Brasil, que defendia – e ainda defende – como um mandamento bíblico seus usos e costumes.

No entanto, com o passar dos anos, a denominação se tornou maleável com os seus fiéis, e liberou alguns destes usos e costumes que antes eram proibidos.

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Listamos aqui apenas 10 costumes que durante muitos anos foram motivos para muitos fiéis serem disciplinados e perseguidos.

Vale destacar que alguns deles não faziam parte do estatuto da igreja, mas ainda assim eram impostos por seus líderes extremamente radicais.

1- Possuir uma TV

A igreja era uma das poucas denominações evangélicas no Brasil quando o aparelho chegou ao país e entrou nos lares brasileiros. Porém, para os assembleianos, era pecado possuir uma televisão em casa.

Na época, muitos pastores até disciplinavam – afastando um membro de todas as funções – os fiéis que possuíam o aparelho em casa e até perseguiam os mesmos, que não tinham oportunidades na igreja e não eram consagrados a nenhuma função eclesiástica.

Quando se analisa a história da Assembleia de Deus no Brasil, com relação aos usos e costumes, notamos que desde o princípio houve uma grande preocupação dos líderes da mesma quanto à construção deles.

2- Mulheres não podiam cortar o cabelo

Outro tabu que caiu por terra foi o corte de cabelo nas mulheres. Há cerca de 30 anos, as mulheres não podiam nem sequer aparar as pontas do seu cabelo.

Aquelas que desobedeciam e o cortavam, passavam por um período de disciplina para não voltar a cometer o mesmo “erro”.

3- Ir à praia

Algo muito difícil para os membros da denominação, há algum tempo atrás, era qualquer coisa relacionada ao lazer.

Os membros mais antigos sabem muito bem o que aconteciam aos fiéis que iam à praia. A impressão que dava era de que qualquer momento de lazer era uma vaidade, e que lá era um lugar totalmente “demoníaco” pela exposição do corpo.

4- Uso de bateria e guitarra na igreja

Os músicos da Assembleia de Deus sofreram para quebrar esse outro tabu, principalmente os bateristas e guitarristas, que eram impedidos de usarem esses instrumentos dentro da igreja.

Alguns pastores alegavam que o barulho incomodava, mas na verdade é que os instrumentos eram associados ao rock and roll, estilo de música profana e satánica para muitos líderes evangélicos.

5- Mulheres não podiam usar maquiagem

Um outro costume que prevalecia na igreja era que a mulher não podia usar nenhum tipo de cosmético para melhorar a sua aparência.

O uso de maquiagem era extremamente proibido, e as mulheres que desobedeciam, e usavam ao menos um esmalte na unha, eram de uma certa forma excluídas e tratadas com indiferença. Além disso, eram apelidadas de “Jezabel”.

6- Homens não podiam sentarem perto das mulheres

Outro costume que era seguido à risca era que os homens não podiam sentarem perto de nenhuma mulher na igreja. Existia uma divisão nos assentos da denominação, onde de um lado as mulheres se sentavam, e do outro lado os homens.

Até mesmo quem visitava e ia para a igreja com a sua esposa ou namorada tinham que ficar separados durante todo o período do culto.

7- Mulheres não podiam usar o cabelo solto e mostrarem as pernas

Essa também foi uma regra seguida à risca no ministério, principalmente entre as mulheres dos obreiros e pastores, e as irmãs que tinham algum cargo na igreja.

Com isso, as professoras da escola bíblica, as dirigentes dos departamentos, entre outras funções, não podiam usar o cabelo solto. Ao invés disso tinham que usar o famoso coque. Alem de tudo, os seus vestidos tinham que ser extremamente compridos, e elas também tinham que usar meias para não mostrarem as pernas.

8- Homens tinham que cortar o cabelo de forma padrão

Os homens também não ficavam de fora da lista de proibições da igreja. Os membros eram instruídos a não cortarem o cabelo de maneira “extravagante”, ou seja, teriam que seguir sempre um mesmo padrão.

9- Homens não podiam subir no altar sem estarem vestidos de terno e gravata

Até poucos anos atrás, o cantor ou pregador que não estivesse usando terno e gravata não tinha a oportunidade de cantar ou pregar nos cultos.

Essa vestimenta era de uso indispensável, uma vez que estivessem escalados para cantarem ou pregarem no culto. Além disso, alguns pastores eram tão radicais que não aceitavam no altar o membro que estivesse ao menos sem a gravata ou o paletó.

10- Mulheres não tinham oportunidades

As mulheres foram as que mais sofreram com os usos e costumes da denominação. Antigamente, elas não pregavam em festividades, congressos ou cultos.

Era impossível ver uma mulher na Assembleia de Deus ministrando a Palavra em cima do altar. As mulheres, no máximo, tomavam conta de departamentos e círculos de oração, ou eram professoras da EBD – Escola Bíblica Dominical -, mas nunca eram convocadas para pregarem oficialmente no culto.