Desde que assumiu a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda não teve encontros oficiais com representantes evangélicos.
Segundo Data Folha, uma pesquisa divulgada em abril, mostrou que 39% dos evangélicos desaprovam a gestão do atual chefe do executivo.
Esse número é o mesmo que rejeitou a eleição do petista e que deu apoio majoritário ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O pastor Paulo Marcelo Schallenberger, responsável por buscar apoio dos religiosos na campanha eleitoral para Lula, quer que o petista reaja para cooptar apoio deste segmento.
“Eu entendo que o governo tem que falar com o povo evangélico, com a população brasileira evangélica; não só eu, como muitos outros líderes também pensam dessa forma”, disse.
“Fala-se com os movimentos negros, LGBTQIA+, com diversos segmentos da sociedade; acho que falta, dentro desse processo de pacificação, um braço da comunicação do governo para falar com os evangélicos”, completou Schallenberger
A Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), informou ao jornal Estadão que existe a possibilidade de que líderes evangélicos sejam chamados para ajudar em questões sociais do governo.
“O governo está instituindo órgãos de participação social dos mais diversos setores, incluindo líderes religiosos, evangélicos e de outras manifestações religiosas”, diz a Secom.