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Pastor pede perdão por culto que espalhou o coronavírus na França

Pastor-Thiebault-Geyer (Reprodução)

Pastor-Thiebault-Geyer (Reprodução)

De acordo com a prefeita da cidade francesa de Mulhouse, Michèle Lutz,  o evento evangélico realizado entre 17 e 24 de fevereiro, está na origem do maior foco de coronavírus  do país.

O município de 110 mil habitantes fica no leste da França, e já confirmou a terceira morte de um médico francês nesta segunda-feira (23), pela pandemia, e já ultrapassou o limite de pacientes em seus hospitais.

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A acusação da prefeita Michèle Lutz, é contra a igreja neopentecostal Porta Aberta (Porte Ouverte), que recebeu durante o evento cerca de 2.500 pessoas vindas de diversas partes da França, Bélgica, Alemanha e Suíça.

A “reunião evangélica propagou o coronavírus na França”, disse o jornal Le Figaro .

“O evento provavelmente foi uma das principais portas de entrada do coronavírus na França”, afirmou a rede de televisão BFMTV, que o qualificou de “um dos epicentros do coronavírus” no país.

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O pastor Thiebault Geyer, que também está contaminado pelo coronavírus, em entrevista  à BFMTV,  justificou a realização do encontro em fevereiro: “o vírus não estava na França, falava-se do vírus na China, até que falou-se dele levemente (aqui)”. Um mês depois da realização do culto de fevereiro, agora na internet ele pede “perdão”.

A região do Grande Leste, onde fica Mulhouse, tem mais de 3. 300 casos confirmados de coronavírus.

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