Depois que a última pesquisa IPEC apontou que o ex-presidente Lula (PT) aparece com 52% das intenções de voto – o que se for confirmado, em 2 de outubro, dará ao petista a vitória em primeiro turno – aumentou o assédio de pastores bolsonaristas ao pastor Paulo Marcelo, conhecido como o pastor de Lula.
Embora Paulo Marcelo tenha sido duramente atacado por diversos líderes religiosos no início da campanha, pauta de um programa inteiro da IURD, onde diversos bispos se reuniram para expor acusações do passado e denúncias caluniosas sobre ele, o pastor agora é o “queridinho” de pastores ditos já “arrependidos”.
Embora nem o próprio pastor comente sobre o futuro, a expectativa é que ele passe a ser um forte interlocutor entre um eventual governo Lula e os líderes religiosos, e embora essa seja a leitura que a maioria dos pastores estão tendo agora, há quem não admita essa possibilidade.
No entanto, por ter sido um dos poucos pastores a se manifestar publicamente em defesa da campanha de Lula no país, acredita-se que Paulo Marcelo estará no centro do governo, se o petista for eleito, o que já faz ele ser bastante assediado mesmo antes da eleição.
Em suas redes sociais, uma seguidora o alertou:
“Cuide-se pastor Paulo Marcelo. Evitamos de comentar e adesivar os carros pois bolsonaristas receberam comando de matar adversários e estão praticando. Deus proteja o senhor!”