No cenário atual de ajustes políticos e ideológicos, Jorge Messias, titular da Advocacia-Geral da União (AGU), se apresentou à Frente Parlamentar Evangélica, nesta sexta-feira (22), buscando apoio na sua jornada para ser o próximo indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Messias, que foi calorosamente recebido na Conferência da Frente Parlamentar Evangélica, enfatizou que, embora represente um governo que não foi a escolha de muitos presentes, sua presença ali tinha o intuito de unir forças pelo bem coletivo. Ele solicitou a “torcida e orações” dos presentes para que as decisões tomadas pelos políticos, incluindo o presidente Lula, fossem sábias e benéficas para a coletividade.

Sem fazer referência a indivíduos específicos, Messias condenou atitudes autoritárias e enfatizou o papel crucial da Constituição na garantia da liberdade religiosa, dando voz também aos evangélicos. Ele lembrou sua criação em um lar evangélico e a oração pelos missionários em nações onde a religião é perseguida, traçando um paralelo com a situação atual no Brasil, onde, graças à Constituição, a liberdade religiosa é um direito assegurado.

À medida que a aposentadoria da ministra Rosa Weber do STF se aproxima, o presidente Lula busca aconselhamento político sobre possíveis substitutos, com Messias sendo um dos favoritos. A proximidade entre Messias e o presidente é visivel, especialmente devido à participação ativa de Messias na elaboração de medidas pós-posse e em reuniões frequentes com Lula, fatores que o colocam em um padrão de confiança elevado para a presidência.

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Apesar da crítica recebida durante a conferência, principalmente pela deputada Franciane Bayer (Republicanos-RS), que se referiu à atual administração como “um desgoverno”, Messias permanece em destaque como um candidato forte para a vaga no STF, contando com o apoio de figuras proeminentes como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (BA).