O efeito Bolsonaro já começou a ser sentido nos bastidores da política nacional. O presidente eleito foi taxativo durante sua campanha em dizer que não irá alimentar a forma de governo que ficou impregnada no país, o famoso toma lá dá cá.
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Para mostrar que as coisas estão mudando, um grupo de parlamentares liderados pelo então Deputado Federal Cezinha de Madureira, recém-eleito (PSD) de São Paulo, se reuniu com o Onyx Lorenzoni, o futuro Ministro-chefe da Casa Civil, para irem na contra mão da maioria da bancada evangélica, eles declararam apoio total ao governo do presidente Jair Bolsonaro.
Cezinha de Madureira recebeu o apoio do líder nacional das Assembleias de Deus, Ministério Madureira, o Bispo Samuel Ferreira, conseguindo 119.024 votos.
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Quem também participou da reunião foi a deputada recém-eleita (PSD) do Rio de Janeiro, a também cantora gospel Flordelis, entre outros parlamentares levados pelo Deputado Cezinha. A futura deputada federal se destaca por sua atuação social, ela é mãe de 55 filhos, e recebeu apoio de líderes religiosos e de alguns políticos influentes durante sua campanha.
Para Cezinha de Madureira, os tempos mudaram e Bolsonaro tem deixado isso claro ao compor seu futuro governo com nomes técnicos e com atuação em áreas estratégicas para o desenvolvimento do país.
Ao final da reunião Cezinha de Madureira declarou: “Estamos constantemente em contato com quadros importantes do Governo de transição, para deixar claro a mensagem do nosso grupo político no Brasil e a maior parte da bancada evangélica, que é de apoio ao Governo do Presidente Jair Bolsonaro e suas escolhas para compor este governo”.
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Cezinha chamou atenção dos parlamentares presentes para a importância de dá apoio à linha de atuação da bancada evangélica na Câmara e no Senado. “Vamos trabalhar sempre pela preservação dos pilares e da estrutura familiar e não é possível manter estes pilares intactos, enquanto houver ameaça de aprovação de Leis que ofendem a família”, finalizou o Deputado.
Jair Bolsonaro decide o que vai fazer com o senador Magno Malta e rebate críticas de Silas Malafaia
O presidente Jair Messias Bolsonaro na última sexta-feira (30), durante uma visita ao santuário da Canção Nova, no interior de São Paulo, se posicionou sobre como irá ficar a situação do senador Magno Malta (PR). O nome do parlamentar havia sido cogitado para o Ministério da Cidadania, no entanto o cargo ficou com médico Osmar Terra.
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Em suas palavras, Bolsonaro declarou que Malta não ficará de fora do seu governo, porém ele não tomará conta de nenhum ministério.
Sem revelar qual seria a função do senador em seu governo, Jair explicou: “O Magno Malta é uma pessoa que me ajudou muito, que eu respeito. Não vai ficar abandonado, ele tem como participar do governo em outra função”.
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Para minimizar as críticas recebidas do pastor Silas Malafaia nos últimos dias, Bolsonaro disse: “Existe campo para ele, sim. Mas, infelizmente, os ministérios estão se esgotando”. O site de notícias O Fuxico Gospel divulgou quais foram os motivos do líder religioso ter criticado o presidente.
Ao concluir sua fala, o capitão Bolsonaro falou que não fez campanha prometendo cargos para ninguém: “Não fiz campanha prometendo absolutamente nada para ninguém, pretendemos aproveitar as boas pessoas, agora não podemos dar ministério para todo mundo”.
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O presidente ainda afirmou que suas decisões são tomadas com base no currículo dos indicados, como ele vem falando desde a campanha. Faltam apenas duas pastas para fechar as vagas dos ministérios, do Meio Ambiente e dos Direitos Humanos.