O que é o inferno?
O inferno é uma crença comum entre várias religiões e correntes filosóficas, geralmente entendido como um lugar de punição eterna para aqueles que morreram em pecado e se recusaram a se arrepender. A Bíblia o descreve como um lugar de fogo e trevas, onde os pecadores sofrem dor e tormento eternos.
No entanto, algumas correntes cristãs têm interpretações diferentes sobre o inferno, como a doutrina da condenação eterna, a doutrina da aniquilação, e outras que acreditam que ele é apenas um estado temporário, e que a condenação eterna não é uma doutrina cristã.
É importante notar que as crenças sobre o inferno são subjetivas e baseadas na interpretação de textos sagrados e tradições, e que cada religião e corrente filosófica tem sua própria concepção sobre este assunto e o destino final dos seres humanos.
O que Jesus disse sobre o inferno?
Na Bíblia, Jesus fala sobre o inferno em várias ocasiões. Ele o descreve como um lugar de fogo e trevas, onde os pecadores sofrem dor e tormento eternos. Ele também fala sobre a necessidade de se arrepender dos pecados e seguir a Deus para evitá-lo.
Em Mateus 25:41 Jesus diz: “Então dirá também àqueles à sua esquerda: ‘Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”.
Em Lucas 16:19-31, Jesus conta a parábola do rico e Lázaro, onde o rico, que viveu em luxo e desprezou os necessitados, é condenado ao inferno, enquanto Lázaro, um mendigo, é levado para o céu.
Em Lucas 12:5 Jesus diz: “Eu vos digo, não temais aos que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.”
O que o apóstolo Paulo disse sobre o inferno?
O apostolo Paulo não usa a palavra “inferno” (em grego “Gehenna”) nas cartas (epistolas) que deixou escritas na Bíblia. Ele fala sobre a condenação eterna, o juízo, a morte, e outras formas de descrever a punição após a morte para aqueles que vivem em pecado e se recusam a se arrepender.
Em 2 Coríntios 5:10, Paulo diz: “Porque todos nós havemos de comparecer diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, quer bem, quer mal”.
Em Romanos 6:23, Paulo diz: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por meio de Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Em Filipenses 3:19, Paulo diz: “Os seus fins serão tristes; pois sua divindade é destruição, e sua honra é a vergonha, porque eles se gloriarão de suas próprias fantasias”.
Em suas cartas, Paulo enfatiza a importância do arrependimento e da fé em Jesus Cristo como a única forma de se alcançar a salvação e evitar a condenação eterna.
Algumas traduções da Bíblia usam a palavra “inferno” para traduzir algumas palavras gregas que são usadas para se referir à condenação eterna, mas esta não é uma tradução literal.
Cada tradução e interpretação deve ser entendida no contexto da época e das crenças religiosas da época em que foi escrita.
O que diz o espiritismo?
O Espiritismo é uma doutrina filosófica e religiosa que se baseia nas obras do francês Allan Kardec e nas comunicações espirituais, que ele registrou. Segundo o Espiritismo, o inferno é um estado temporário, não é um lugar físico, mas sim uma condição moral e espiritual.
Ele é o resultado da rejeição da luz e do bem, e é uma consequência do egoísmo e do mal. Os espíritos que estão lá, são aqueles que se apegam ao mal e rejeitam a verdade e a luz, eles sofrem por causa de sua própria escolha.
Eles têm a oportunidade de se arrepender e evoluir, mas precisam passar por uma espécie de “limpeza moral” antes de serem aceitos novamente pelo mundo dos espíritos. Ao contrário do que algumas religiões ensinam, o Espiritismo não acredita em uma punição eterna, mas sim na reencarnação, onde os espíritos têm a oportunidade de evoluir e se desenvolver até alcançar a perfeição.
É importante notar que as crenças sobre o inferno podem variar entre os seguidores do Espiritismo, e que cada um pode ter sua própria interpretação sobre o assunto.
O que diz o islamismo?
No Islã, o inferno é conhecido como “Jahannam” e é considerado um lugar de castigo eterno para aqueles que vivem em pecado e se recusam a se arrepender. A crença no inferno é uma das crenças fundamentais do Islã e é mencionada várias vezes no Alcorão.
De acordo com o Islã, as pessoas serão julgadas por suas ações e serão enviadas para o inferno ou para o paraíso (Jannah) de acordo com suas obras. Ele é descrito como um lugar de fogo e dor, onde os pecadores sofrem tormento eterno.
O Alcorão também menciona vários tipos de castigos no inferno, incluindo o fogo, a escuridão, a fome e a sede.
No entanto, ao contrário de algumas outras religiões, o Islã ensina que as pessoas têm a capacidade de se arrepender e serem perdoadas por Deus, e que as pessoas que se arrependem e seguem a vontade de Deus terão a chance de escapar do inferno e alcançar o paraíso.
O que o budismo pensa sobre o inferno?
No Budismo, o inferno é conhecido como “Naraka” e é considerado um estado temporário de sofrimento, resultante de ações negativas cometidas em vidas passadas.
O Budismo ensina que todos os seres vivos passam por várias existências sucessivas, e que as ações de uma vida determinam a natureza de uma próxima existência. Quando as ações são negativas, elas podem levar a uma existência no inferno.
O inferno é descrito como um lugar de fogo e dor, onde os pecadores sofrem tormento eterno. No entanto, ao contrário de algumas outras religiões, o Budismo ensina que o inferno não é um lugar permanente e que as pessoas têm a capacidade de se arrepender e escapar do inferno através da prática da meditação e do desenvolvimento espiritual.
O Budismo também acredita que a libertação do sofrimento é alcançada através da compreensão da natureza da realidade e do alcance da iluminação (Nirvana) através da prática da virtude, concentração e sabedoria, e isso ajuda a libertar-se do ciclo de nascimento e morte (Samsara) e ao inferno.
O que o hinduísmo fala sobre o inferno?
No Hinduísmo, o inferno é conhecido como “Naraka” e é considerado um estado temporário de sofrimento, resultante de ações negativas cometidas em vidas passadas.
O Hinduísmo ensina que todos os seres vivos passam por várias existências sucessivas, e que as ações de uma vida determinam a natureza de uma próxima existência. Quando as ações são negativas, elas podem levar a uma existência no inferno.
O inferno é descrito como um lugar de fogo e dor, onde os pecadores sofrem tormento eterno. No entanto, ao contrário de algumas outras religiões, o Hinduísmo ensina que o inferno não é um lugar permanente e que as pessoas têm a capacidade de se arrepender e escapar do inferno através da prática da meditação e do desenvolvimento espiritual, e do cumprimento de deveres e rituais.
O Hinduísmo também acredita que a libertação do sofrimento é alcançada através da compreensão da natureza da realidade e do alcance da iluminação (Moksha) através da prática da virtude, concentração e sabedoria, e isso ajuda a libertar-se do ciclo de nascimento e morte (Samsara) e do inferno.
O que a igreja católica fala sobre o inferno?
A Igreja Católica ensina que o inferno é um lugar de castigo eterno para aqueles que morrem em estado de pecado mortal e se recusam a se arrepender. A crença no inferno é uma das doutrinas fundamentais da Igreja Católica e é mencionada várias vezes na Bíblia e na tradição da Igreja.
De acordo com a Igreja Católica, as pessoas serão julgadas por Deus após a morte e serão enviadas para o céu, o purgatório ou o inferno de acordo com suas obras e graça de Deus. O inferno é descrito como um lugar de fogo eterno, onde os pecadores sofrem dor e tormento eterno.
A Igreja Católica ensina que o inferno é uma realidade eterna e irreversível, e que a condenação a ele é uma punição justa para aqueles que viveram em pecado mortal e se recusaram a se arrepender.
A Igreja Católica também ensina a existência do purgatório, onde as almas dos fiéis que morrem em graça de Deus mas ainda precisam ser purificadas antes de serem admitidas no céu. E também acredita que existe a possibilidade de se arrepender e ser perdoado até o momento da morte, e essa é a razão pela qual a Igreja incentiva a oração pelos mortos.
Quais são os nomes do inferno?
Os nomes do inferno variam entre as diferentes religiões e correntes filosóficas. Alguns dos nomes mais comuns incluem:
- Inferno (em latim, “Infernus”)
- Gehenna (em hebraico, “Gehenna”)
- Naraka (em sânscrito, “Naraka”)
- Jahannam (em árabe, “Jahannam”)
- Sheol (em hebraico, “Sheol”)
- Hades (em grego, “Hades”)
- Tartarus (em grego, “Tartarus”)
- Hell (em inglês, “Hell”)
- Enfer (em francês, “Enfer”)
- Jigoku (em japonês, “Jigoku”)
- Diyu (em chinês, “Diyu”)
Quantos infernos existem?
As crenças sobre o número de infernos variam entre as diferentes religiões e correntes filosóficas. Algumas religiões e crenças acreditam que existe apenas um inferno, enquanto outras acreditam que existem vários.
Por exemplo, na Bíblia e na tradição cristã, é mencionado apenas um inferno. Já no Hinduísmo, existem vários infernos chamados de Naraka, cada um com castigos específicos para diferentes tipos de pecados. No Buddhismo também existem vários infernos chamados de Naraka, cada um com castigos específicos para diferentes tipos de pecados.
Como evitar ir para o inferno?
Como mencionado anteriormente, as crenças sobre o inferno variam entre as diferentes religiões e correntes filosóficas. No entanto, muitas delas ensinam que a forma de evitar o inferno é através do arrependimento e da mudança de comportamento, seguindo as regras e ensinamentos de sua religião ou crença.
Algumas dicas gerais que podem ajudar a evitar o inferno, independente da religião ou crença são:
- Praticar a bondade e a compaixão em relação aos outros,
- Evitar ações negativas e mal intencionadas,
- Buscar a verdade e a sabedoria,
- Desenvolver o autoconhecimento e a consciência espiritual,
- Seguir as regras morais e éticas de sua religião ou crença,
- Arrepender-se dos erros e pedir perdão,
- Seguir a vontade de Deus ou a natureza da realidade.
Cada religião e crença tem seus próprios métodos e práticas para evitar o inferno, portanto, é importante estudar e entender os ensinamentos de sua própria religião ou crença.