Depois de dizer durante um culto que crianças abusadas sexualmente também são culpadas por serem violentadas em alguns casos, o pastor Jonas Felício Pimentel viu sua imagem estampar os principais portais de notícias do país.

A imprensa rapidamente descobriu que a igreja presidida pelo pastor já foi envolvida em escândalos sexuais. O G1 publicou que um líder religioso ligado à denominação chegou a ser investigado por abuso e importunação sexual contra pelo menos quatro mulheres que frequentavam a igreja.

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Joaquim Gonçalves Silva, que morreu de Covid-19 em agosto de 2021, foi alvo de uma investigação, mas morreu antes de o crime ser esclarecido.

O processo correu em segredo de justiça, mas à época os advogados do pastor disseram que as supostas vítimas faziam parte de uma tentativa de retirar o religioso do comando da igreja.

Em um dos casos, uma adolescente que tinha 17 anos relatou em um vídeo publicado nas redes sociais que, em janeiro de 2021, o pastor chegou a beijá-la quando ela esteve em seu escritório pedindo ajuda sobre o seu casamento, que estava em crise.

“Fui pedir conselhos depois de ter problemas no meu relacionamento. Foi quando ele colocou a mão no meu corpo e me deu um beijo. Passou a mão pelos meus seios e desceu até embaixo, quando eu o interrompi. Eu fiquei em choque, nunca na vida eu esperei isso dele”, contou.

Tabernaculo da Fé – @Reprodução