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segunda-feira, maio 20, 2024

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PT avalia criar secretaria para reabrir diálogo com evangélicos

Depois da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aliados do presidente eleito defendem que o futuro governo construa canais próprios de diálogo com lideranças evangélicas.

A iniciativa é de representantes do PT e pastores que colaboraram com a campanha de Lula nesse pleito eleitoral.

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O núcleo propõe a criação de uma secretaria de assuntos religiosos, sob o guarda-chuva de um ministério voltado para assistência social ou direitos humanos, além de fomentar uma espécie de federação de igrejas independentes para driblar a dependência de pastores das maiores denominações.

Uma outra proposta é a reativação do extinto “Conselhão” com presença de representantes de religiões.

Dois pastores divergentes de denominações que apoiaram Bolsonaro e que se aproximaram da campanha de Lula, endossam a ideia de uma secretaria de assuntos religiosos.

São esses religiosos o pastor Paulo Marcelo Schallenberger, que é amigo do deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) e foi escanteado pela Assembleia de Deus do Belém (SP) por apoiar Lula, e o bispo Romualdo Panceiro, ex-integrante da Universal e que rompeu com Macedo em 2020.

Schallenberger defende uma extensão ministerial para “dialogar com líderes simples e anônimos”. O pastor também pretende incentivar, numa iniciativa à parte do governo, a criação de uma “escola de pastores” e uma federação de “igrejas independentes”, que dê peso representativo a denominações menores:

“Essas igrejas já estão ajudando o Estado a ressocializar presos, a livrar pessoas das drogas, e podem receber melhores condições e recursos para isso. E a secretaria poderia ter interlocução direta com essa federação, sem precisar passar pelos ‘grandões'”.

O ex-ministro Gilberto Carvalho, articulador da carta de Lula aos evangélicos, tem colocado a reestruturação da relação com igrejas como um dos principais temas do futuro governo.

Ele declarou em um Podcast no dia seguinte a vitória de Lula que será preciso “sinalizar com clareza” e ter uma “ação abrangente” com os evangélicos, e considerou o segmento crucial para “reconstruir uma ampla base popular de governo” e chegar à população mais pobre, “que está sendo cuidada pelas igrejas”. Para Carvalho, o foco deve estar “nas pequenas igrejas, que são as que mais crescem”.

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