Nesta quinta-feira (23), um pastor evangélico de 79 anos foi preso em Belo Horizonte (MG). Ele e mais uma pessoa são suspeitas de falsificar diplomas de faculdades, procurações, atestados e carimbos médicos.
Segundo a Polícia Militar (PM), vários materiais comprometedores foram encontrados com o pastor. Se fez necessário vários meses de investigações feitas pelo Serviço de Inteligencia da PM.
Portanto, diante das evidências a polícia chegou até uma loja no segundo andar de um edifício no centro da capital mineira.
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Porém, nesse local, segundo a polícia, funcionava uma lan house, e suspeita-se que ela era de fachada. Todo o material apreendido era produzido no espaço.
Nesta lan house a polícia apreendeu um computador, vários modelos de diplomas, atestados e 25 carimbos médicos.
O nome do pastor e do outro envolvido não foi divulgado pela polícia para não atrapalhar as investigações que ainda estão em andamento.
Pastor e mais três pessoas são denunciados por golpe de pirâmide financeira
O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), denunciou um pastor e mais três pessoas sob a acusação de aplicar golpes em várias pessoas por meio de um esquema conhecido como “pirâmide financeira”.
De acordo com as investigações, o grupo oferecia lucro na negociação de barris de petróleo. Portanto, os investimentos eram feitos em uma falsa empresa. O valor estimado obtido por eles é de aproximadamente R$ 500 mil.
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Gersil Caetano Rosa, é pastor presidente da Igreja Assembleia de Deus na cidade Caiapônia, no sudoeste de Goiás. Segundo o MP também participavam do esquema o filho dele, Fábio Gomes Caetano, o escrivão da Polícia Civil Adolfo de Freitas Filho, e a fiel da igreja Patrícia Castro Bessa.
Entretanto, na manhã desta terça-feira (21), o advogado dos quatros denunciados se manifestou. Watson Nunes de Oliveira disse que não vai se pronunciar, por enquanto, sobre o assunto.
À TV Anhanguera, a igreja informou que também não ia comentar o assunto. Porém, a Polícia civil disse a emissora que o escrivão foi afastado da função.
Como funcionava o golpe
Segundo a denúncia o esquema existe desde 2016, e já enganou várias pessoas. As vítimas são de 4 cidades de Goiás, e uma do Mato Grosso.
Os “clientes” pagavam ainda um valor de R$ 120 por uma “taxa de participação”. Dessa maneira eles ainda alegavam que “as aplicações que estavam realizando eram seguras e não precisavam ter receio algum, pois os lucros seriam garantidos”.
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Pouco depois eles começaram a ser procurados por pessoas que não conseguiam resgatar o dinheiro. Para despistar os envolvidos alegavam que o site da empresa estaria com defeito e que os lucros seriam recebidos “brevemente”.
A merce de uma reposta, as vítimas voltavam a procurar os denunciados. No entanto eles alegavam que “a empresa tinha quebrado” e não seria mais possível ressarcir o valor.
Os quatro denunciados devem responder por estelionato, associação criminosa e crime contra e economia popular.