O presidente Jair Bolsonaro estuda conceder subsídio na conta de luz para templos religiosos de grande porte. A pedido dele, uma versão do decreto já foi enviada à equipe econômica.
Entretanto, a equipe econômica discorda e rejeita a medida que beneficia as igrejas. Para eles, o benefício bate de frente com a agenda do ministro Paulo Guedes, que defende a redução desse tipo de benefício. A ideia gerou discussão, “causado forte atrito”.
Apesar da medida beneficiar templos religiosos de forma ampla, os evangélicos são o alvo.
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Desde que assumiu a presidência do país, a bancada evangélica tem sido a base de sustentação do governo Bolsonaro, atendendo todas as suas reivindicações.
A medida ajudaria as igrejas que passariam a pagar tarifas bem mais baratas no horário dos principais cultos, período noturno. Com o subsídio pagariam tarifas iguais as cobradas durante o dia. Entretanto, o valor que as igrejas deixariam de pagar não iria desaparecer, mas passaria a ser arcado por alguém.
O Congresso já aprovou um projeto que garante incentivo fiscais para igrejas até 2032. Com subsídio na conta de luz, Bolsonaro terá ainda mais o apoio dos evangélicos.
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Vale lembrar que presidente precisa coletar quase 500 mil assinaturas, que são necessária para criar o “Aliança Pelo Brasil”, seu novo partido. As assinaturas precisam ser coletadas até abril, para que o partido consiga disputar as eleições municipais de 2020.