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quarta-feira, maio 8, 2024

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Entenda o caso dos pastores da Igreja Quadrangular (SE) acusados de assédio sexual

No dia 19 de março deste ano, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SE) informou que o DAGV recebeu uma comunicação formal sobre uma denúncia de um suposto assédio sexual envolvendo os pastores e membros da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) de Sergipe.

Entre os envolvidos, estão o pastor Luiz Antônio da Silva, de 55 anos, e o seu filho que também é pastor, ambos acusados de assédio sexual por algumas das vítimas.

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Os dois não se pronunciaram desde o ocorrido, e continuaram em suas funções sem prestar esclarecimento aos fiéis.

Uma das vítimas contou em depoimento que, certa vez: “o pastor pediu que eu fosse ao escritório dele, e quando eu cheguei lá, ele tirou a calça, mostrou a parte íntima dele e veio em minha direção, eu abri a porta e fui embora, fiquei sem ação”, disse ela, ressaltando que o pastor dizia que a família dela era perfeita.

Alguns fiéis deixaram a igreja por conta das acusações direcionadas aos religiosos, e na tarde do último domingo (11), membros e ex-membros da denominação se reuniram em protesto para cobrar da instituição religiosa um posicionamento oficial em relação às denúncias de assédio sexual.

Os manifestantes pediam o afastamento dos envolvidos até o fim do inquérito policial. No entanto, a manifestação que seria pacífica promoveu momentos de confusão e a Polícia Militar foi acionada.

Nesta segunda-feira (12), a IEQ publicou uma nota oficial informando que vai aguardar a conclusão das investigações sobre as acusações de assédio feitas contra dois pastores, para então tomar as medidas que considerar pertinentes para a situação.

O pastor Luiz Antônio da Silva esteve internado com Covid-19, e ficou na UTI por 11 dias, mas não precisou ser entubado.

Após a manifestação que terminou em confusão, o religioso quebrou o silêncio e publicou um vídeo nas redes sociais contando a sua versão dos fatos.

“Enquanto eu estava na UTI lutando contra a covid-19, eu e meu filho, estávamos sendo atacados com acusações absurdas. E quando eu saí do hospital, mesmo estando ainda em estado de recuperação, como ainda me encontro, e sem autorização médica para voltar completamente a todas as minhas atividades pastorais, eu me calei”, desabafou.

 

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