Na última terça-feira (21/2), a Convenção Batista do Sul decidiu expulsar a Saddleback Church, uma das suas maiores e mais conhecidas igrejas localizada no sul da Califórnia, devido à ordenação de uma mulher como pastora.
Essa questão tem gerado uma divisão interna sobre a ordenação feminina, embora a expulsão seja em grande parte simbólica e não afete abertamente os membros da igreja.
A Convenção Batista do Sul é uma das maiores denominações evangélicas nos Estados Unidos, com cerca de 13 milhões de membros e 47.000 igrejas, e é considerada um indicador do evangelicalismo americano.
A Saddleback Church, fundada em 1980 pelo pastor Rick Warren, é conhecida por sua postura inovadora como “sensível ao buscador”, atenta às perguntas e preferências daqueles que não estão familiarizados com as experiências tradicionais da igreja.
A nomeação do casal Andy e Stacie Wood como novos líderes da igreja gerou controvérsia entre os batistas do sul, já que Stacie Wood atua como “pastora de ensino”, um papel que inclui a pregação e que muitos consideram uma violação da declaração de crenças da Convenção Batista do Sul.
Essa declaração estabelece que apenas homens qualificados pelas Escrituras podem ocupar o ofício de pastor.
Os líderes batistas do sul concluíram que cinco igrejas, incluindo a Saddleback Church, “não estão em cooperação amigável com a Convenção devido ao fato de as igrejas continuarem a ter uma mulher atuando no cargo de pastor”.
Outras quatro igrejas também foram expulsas por terem mulheres servindo como líderes ou pastoras seniores. Essas igrejas incluem a Calvary Baptist Church em Jackson, Miss.; a Igreja Batista Fern Creek em Louisville, Ky.; a New Faith Mission Ministry em Griffin, Ga. e a St. Timothy’s Christian Baptist Church em Baltimore.