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segunda-feira, maio 13, 2024

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Homem que matou e enterrou corpo de pastor no quintal de casa é absolvido

Na noite da última terça-feira (30/5), Saulo Pereira Nunes, acusado de matar o pastor evangélico Mackson da Silva Costa, foi absolvido pelo júri popular.

O crime aconteceu em 2019, na Região Metropolitana de São Luís (MA). Saulo é acusado de matar o pastor a facadas e em seguida enterrar o corpo da vítima no quintal de sua casa.

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Para João Ricardo Batista, advogado de Saulo Pereira, o resultado do julgamento só mostrou que tudo foi baseado no processo e que em nenhum momento ele teve a intenção de matar o pastor.

“Tudo que foi sustentado tá baseado no processo. Nada do que foi dito tem a ver com a impressão pessoal da defesa e nós também lamentamos o resultado morte que vitimou o senhor Mackson, mas o conselho de sentença pela sua maioria de votos entendeu por sua inocência, inclusive, como dito antes pela defesa foi aguardado por meio dos laudos periciais que ele não teve a intenção de matar e que o episódio por ele sofrido foi um acidente”.

A família do pastor não se conformou com o resultado do julgamento, pois espera que o acusado fosse condenado.

A mãe do pastor morto, Antônia Costa, disse que vai continuar lutando e vai buscar um resultado contrário ao que foi decidido.

“Eu não posso aceitar uma injustiça dessa. Eu vou lutar até o fim, mas eu não vou aceitar essa injustiça”.

Saulo Pereira Nunes era acusado de ter matado com golpe de faca o pastor evangélico Mackson Costa depois que descobriu um relacionamento extraconjugal da ex-esposa Charlene Gomes.

A promotora Raquel Pires de Castro disse que vai apelar da decisão. “A sociedade julgou que está vigente o direito de defesa da honra que um homem pode matar outro porque ele se envolveu com a mulher dele, sendo um envolvimento consensual, um envolvimento voluntário. Então, essa é a sociedade que a gente vive, que reconhece a legitimidade da perda de uma vida em razão da defesa da honra”.

Para o assistente de acusação, Jonilton Lemos, a premeditação do crime foi muito clara.

“A premeditação tá muito clara. Ele ia viajar com a família e de última hora resolveu não ir porque tinha marcado um encontro se passando pela vítima. Ligou para sogra perguntando onde estava a faca grande da casa. Deixou o filho na casa do sogro. Deixou o portão aberto e se escondeu atrás do carro com a faca em punho, e a cova da vítima já estava cavada no quintal. Então, a premeditação é muito clara”.

Saulo Pereira Nunes se separou de Charlene Gomes depois do crime. Ele chegou a ser preso por quase um mês e respondia em liberdade.

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