O pastor Ludmilo Veloso se encontrava preso na Costa do Marfim desde o mês de setembro desse ano. Ludmilo que é de São Tomé, há cerca de 14 anos servia como pastor da Igreja Universal do Reino de Deus na Costa do Marfim.
O religioso foi condenado a um ano de prisão no país depois de uma queixa feita pela própria instituição religiosa, que o acusou de injúria e difamação através de um perfil falso criado na rede social Facebook.
A prisão do pastor desencadeou uma crise na Universal em São Tomé, e revoltou a população que culpou a igreja pela prisão do religioso. Um onda de protestos tomou conta da local e várias templos da Universal foram depredados.
+ Cinco nomes que mais se destacaram na música gospel em 2019
Centenas de pessoas foram as ruas para protestar contra a igreja e em uma das manifestações um jovem de 14 anos acabou sendo morto devido a uma bala disparada por um agente da polícia, durante uma tentativa de assalto à catedral da IURD na capital do país.
O pastor foi libertado depois de vários esforços diplomáticos e já se encontra em São Tomé desde o último domingo (1). Ludmilo Veloso regressou para o seu país de origem acompanhado da embaixadora de São Tomé e Príncipe em Libreville, Elisa Correia.
+ Pastor que celebrou casamento gay afirma que “seguiu o coração”
Além da prisão o pastor também foi condenado ao pagamento de uma multa de 500 mil Francos CFA (cerca de 760 euros).