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sábado, abril 27, 2024

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Pastor vê igreja se dividir e perder membros após defender a homossexualidade

A nova realidade da Igreja Betesda de São Paulo, presidida pelo pastor Ricardo Gondim, outrora uma megaigreja voltada à classe média, agora é de crise financeira.

O líder religioso iniciou sua trajetória evangélica numa Igreja Presbiteriana, e em seguida, migrou para o pentecostalismo, tornando-se pastor da Assembleia de Deus. Ele trouxe a Betesda para São Paulo em 1991.

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Gondim declarou, há alguns meses, que a sua denominação se tornou inclusiva, e que não considerava mais a homossexualidade como um pecado.

Além disso, afirmou que dará cargos na congregação aos LGBTs, e que também irá celebrar uniões entre pessoas do mesmo sexo.

“Não vamos mais somente aceitar que frequentem o nosso espaço: daremos voz a eles, permitiremos que tenham cargos religiosos”, ele disse.

A reação dos membros foi imediata, segundo o próprio Gondim relatou à Veja: “Ouvi perguntas do tipo: ‘Meu filho vai aprender a ser homossexual?’, ou ‘Vão acontecer comportamentos inadequados dentro da igreja?’”.

A insatisfação não parou por aí, com a saída de dois terços dos membros, o templo de 8 mil metros quadrados, que costumava receber 2.600 pessoas por domingo, agora recebe aproximadamente 800. Para disfarçar o esvaziamento, bancos vazios foram trocados por outros móveis.

“Rolou um ‘cancelamento’ nas redes sociais, os haters [críticos] surgiram em massa. Postavam frases como: ‘Você vai morrer e dançar com o capeta no inferno’”, queixou-se o líder da Betesda.

Com a saída de muitos membros, a arrecadação de dízimos e ofertas caíram, e o pastor se viu obrigado a apelar a empréstimos para pagar as contas.

“Tivemos de fazer dívidas em bancos para pagar as contas. Passamos pela pandemia sem precisar de empréstimos, mas não pelo ‘cancelamento’. A nossa igreja depende de um milagre”, lamentou, do púlpito, no dia 11 de setembro, enquanto divulgava uma rifa de um Ford Ka branco, ano 2015, para ajudar na arrecadação.

“A homossexualidade não é pecado, Deus ama a todos. Tampouco seremos uma igreja só para gays: vamos fazer fóruns sobre negritude, mulheres, violência doméstica. Perdemos muitos fiéis, sim. Mas a sensação é a de que estamos fundando uma nova igreja”, finalizou.

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