O pastor Marco Feliciano (PODE), foi reeleito Deputado Federal por São Paulo, com 239.784 votos.
O parlamentar teve uma queda significativa em sua votação, que acabou o deixando em décimo lugar no ranking dos eleitos. Em 2014, Feliciano foi o terceiro mais votado no estado com 398.087, porém, essa queda acentuada de posição de nada influência, já que o pastor segue no poder por mais um mandato.
Até o fechamento dessa reportagem, o pastor Marco Feliciano não havia publicado nada em suas redes sociais, mas amigos, admiradores e correligionários, celebram mais essa vitória do pregador que surgiu no Gideões e está escrevendo seu nome nos anais da história.
Outro que venceu o pleito eleitoral, foi o pastor Abílio Santana (PHS-BA).
Abílio ficou na 37° posição, e foi eleito com 50.345 votos na Bahia.
Condenado por fraude, dono da MK é eleito Senador pelo RJ
Arolde de Oliveira, o deputado federal que é co-fundador de uma das principais gravadoras de música gospel do país, a MK, foi eleito Senador pelo Rio de Janeiro.
Arolde ficou em segundo lugar, e recebeu 2.382.156 votos. Boa parte de sua expressiva votação, se dá ao apoio massivo do cast da gravadora. Importantes nomes da música gospel gravaram vídeos pedindo votos para o patrão.
Até Fernanda Brum, que jurava nunca se envolver com essas questões, apareceu em um dos vídeos. Apesar do aparente desconforto que se pode notar no vídeo, a cantora o fez, e o vídeo foi um dos mais vistos.
Aline Barros, ex-funcionária de Arolde, também gravou vídeo, pedindo votos para o candidato.
Condenado por fraude
Usando o app [Detector de ficha de político], é possível ver que o deputado foi condenado pelo juiz Sérgio Roberto Emílio Louzada, da 2ª Vara da Fazenda Pública do Rio de Janeiro, a devolver cerca de R$22 milhões de reais aos cofres públicos.
Arolde e mais oito réus, foram alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, por fraudar contratos para os Jogos Pan-Americanos de 2007, quando era Secretário Municipal de Transportes.
O processo 0206683-08.2016.8.19.0001 pode se consultado no site do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio de Janeiro.
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