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segunda-feira, maio 6, 2024

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Malafaia classificou como “imoral” usar igrejas para criação de partido de Bolsonaro

Lideranças evangélicas estão se movimentando para ajudar a coletar as assinaturas necessárias para a criação do partido Aliança pelo Brasil. O novo partido de Bolsonaro precisa de obter 491 mil assinaturas até abril, para disputar as eleições municipais de 2020.

Em uma entrevista ao portal UOL, o pastor Silas Malafaia afirmou que é contra usar igrejas como palco político, e declarou que não concorda com a atitude de alguns líderes que estão induzindo os fieis a assinarem o documento do novo partido.

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+ Igreja Universal não recolhe assinaturas para o novo partido de Bolsonaro

“Eu sou tremendamente contra qualquer tentativa de instrumentalizar a igreja para partidos políticos”, disse o pastor ao comentar a iniciativa do bispo Robson Rodovalho, presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil, e do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), pastor da Assembleia de Deus e presidente da Frente Parlamentar Evangélica, para coletar as assinaturas necessárias.

O  pastor que inclusive é aliado do presidente Jair Bolsonaro, criticou a mobilização por entender que usar a Igreja para esse fim é uma “imoralidade”

“Ficam aí uns puxa-sacos querendo fazer graça para ganhar cartaz, gente que quer aparecer na mídia, então tem que arrumar uns negócios para aparecer”, afirmou, em entrevista ao portal Uol. “Eu separo a igreja de questões políticas. Quem apoia sou eu, não a igreja. Eu é que apoio quem eu decido e quero apoiar, sem interesse, com base naquilo que acredito. Acho que esse não é um papel para a igreja, que não pode ser instrumento político de ninguém no que tange a partido. […] Os evangélicos como cidadãos, sim, podem apoiar, podem se inscrever, podem fazer parte do que eles quiserem. Mas na hora que se envolve a igreja não acho que esse é um bom caminho. E, na minha visão, também não acho que o Bolsonaro precisa disso”, argumentou Malafaia.

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