O Rev. Victor Bet-Tamraz e sua esposa Shamiram Issavi, foram condenados a dez e cinco anos de prisão. A confirmação foi feita pelo Tribunal de Apelações da República Islâmica.
O casal foi acusado de “atividade evangélica”, “agindo contra a segurança nacional ao criar e administrar igrejas domésticas”.
Outros três cidadãos cristãos recém-convertidos também foram julgados no mesmo caso e receberam sentenças longas.
O processo contra o pastor Victor Bet-Tamraz e sua esposa, Shamiram Issavi, vem se arrastando desde 2017. Eles foram oficialmente obrigados a se apresentar às autoridades da prisão em cinco dias, mas, de acordo com a Portas Abertas, deixaram o Irã horas antes da sentença de prisão.
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No decorrer dos anos, as organizações de direitos humanos vem pedindo um julgamento justo para os cristãos que moram no país onde a religião predominante é o islamismo.
Alguns relatores independentes de direitos humanos da ONU, já alertaram sobre “grave discriminação” contra as minorias religiosas iranianas no ano de 2017.
A constituição da República Islâmica apenas reconhece os seguidores das três religiões do judaísmo, zoroastrismo e cristianismo como minorias religiosas. Mesmo assim, nenhum deles, nem mesmo os muçulmanos sunitas iranianos, podem realizar seus rituais com total liberda.