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segunda-feira, maio 6, 2024

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Pastor é acusado de desviar dinheiro de missões para uso pessoal

Vírginio de Carvalho, pastor e ex-presidente da Assembleia de Deus em Sergipe, foi denunciado por enriquecimento ilícito após a aquisição de uma série de imóveis e veículos de luxo avaliados em mais de R$ 5 milhões. A principal acusação vem de Paulo Figueiredo, ex-tesoureiro da igreja, que alega que o pastor financiou sua ascensão financeira por meio de fundos doados pelos fiéis à Missão Reviver.

Missão Reviver é um programa de ajuda aos cristãos e missionários perseguidos em países africanos como Togo, Benin e Burkina Faso. De acordo com Figueiredo, a maioria do dinheiro doado à missão foi embolsada pelo pastor Carvalho. Além disso, Figueiredo argumenta que uma parcela significativa dos fundos foi utilizada para bancar despesas pessoais do pastor, como festas de casamento e refeições em restaurantes.

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A denúncia levou a uma investigação mais aprofundada sobre os ativos de Carvalho, revelando uma ascensão impressionante do seu patrimônio em 5.800% nos últimos dez anos. Entre seus bens, incluem-se uma mansão de dois andares em Aracaju, um apartamento de luxo com suíte master e banheira de hidromassagem, e um flat com vista para as montanhas em Campo do Jordão, São Paulo.

Além dos imóveis, o pastor possui dois carros importados – um Volvo XC40 Pure Electric, de 2022, avaliado em R$ 345 mil, e uma Mercedes Benz de 2015, avaliada em R$ 139,8 mil.

O salário de Carvalho, segundo os contracheques apresentados nos últimos anos, não parece compatível com o valor dos bens adquiridos. O rendimento mensal do pastor aumentou de R$ 20 mil para R$ 30 mil entre 2012 e 2014. Mesmo levando em consideração o salário mais elevado e a suposição de que Carvalho não teve qualquer despesa nos últimos dez anos, o total economizado seria de R$ 3,6 milhões – uma quantia substancialmente menor do que os R$ 5 milhões investidos em carros e imóveis.

A Assembleia de Deus de Sergipe, representada pelo advogado Edmilson Almeida, defende a conduta de Carvalho, afirmando não haver “qualquer desequilíbrio econômico-financeiro, nem sequer desvios éticos e morais”. Almeida alega que as acusações são difamatórias, fruto de “um único indivíduo, por motivos pessoais”.

As acusações e defesas continuam em análise, e é esperado que mais informações venham à tona nos próximos dias.

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