A influenciadora digital Patrícia Ramos, de 23 anos, que até pouco tempo se apresentava como evangélica, surpreendeu o Brasil ao revelar que sofria violência doméstica do seu ex-marido Diogo Vitório.
No dia 31 de outubro, a artista utilizou as redes sociais para informar que havia denunciado Diogo por estelionato, violência doméstica, furto e perseguição.
Na manhã desta sexta-feira (10), Patrícia esteve no programa “Encontro”, onde contou detalhes do relacionamento abusivo que viveu desde o início da relação em 2019. Ela sofreu calada durantes anos por acreditar em uma possível mudança de Diogo.
“Desde o namoro eu vivia um relacionamento extremamente abusivo. Porém, eu acreditava na mudança, ele sempre prometia que ia mudar, melhorar como pessoa. Eu fui deixando o tempo passar, acabei me casando por conta dessas promessas de mudança. Infelizmente não foi o que aconteceu. Nos separamos. Após a separação, eu vivi coisas que nunca imaginei viver. Tudo isso eu passei calada”, contou.
Diante da decisão do término, Patrícia disse que foi vítima de violência psicológica e chantagem financeira. “Ali começou mais um episódio de agressão psicológica. Ele não queria assinar o papel, não aceitava separação, me perseguia, ficava rondando meu condomínio, falava coisas ao meu respeito a pessoas conhecidas. Até que ele começou a pedir dinheiro para assinar o divórcio. Foi uma chantagem financeira”, afirmou ela.
“A minha conta bancária, ele não aceitava que eu tivesse a minha e ele a dele. Nós tínhamos uma conta conjunta, só que dessa conta ele movimentava esse dinheiro, fazia transferências pra conta dele sem eu saber. Ele chegou a cometer o crime de falsidade ideológica, ele foi a um banco, persuadiu, eu acho, o gerente e abriu uma conta no meu nome sem eu saber. Recebia pagamentos no meu nome através dessa conta, sem eu saber. Ele ficava com meu dinheiro. Quando descobri isso, foi um dos motivos que me deu força para eu me divorciar”, relatou.
Para finalizar, ela fez um alerta as mulheres que estão passando por situação semelhante: “Tudo começa com um grito, um impor a voz. Lembro que no namoro ele tinha esse hábito de no meio de uma discussão, numa crise de ciúmes, ele falar mais alto, socar a parede, pegar objetos e tacar, quebrar. Eu ficava com medo…Foi evoluindo, começou com o grito, depois evoluiu para um empurrão, um puxão de cabelo, um soco na cara”, enumerou.