Muitos casos de estupro evolvendo líderes religiosos tem se tornado comum nas igrejas. Com isso, mais um caso foi registrado e o suspeito pelo ato, já encontra-se detido. Pedro Jorge dos Santos Teixeira, de 31 anos, foi condenado nessa terça-feira há 44 anos, 10 meses e 28 dias de pena, com regime inicial fechado.

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Segundo o Ministério Público, o pastor incorporava um anjo e enganava os fiéis, nessa situação ele oferecia cura física e espiritual.

O julgamento começou no dia 08 de janeiro, porém só teve sua conclusão nesta terça-feira. A audiência aconteceu na Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. Ele, está detido desde setembro do ano passado, e negou as acusações na época.

Como de fato aconteceu o caso

O caso, consiste no abuso de duas meninas e dois meninos. As vítimas disseram que ele criava uma história sobre um anjo que não aparece na Bíblia. Este ser angelical, é uma das 9 categorias de anjos da Cabala, que é uma ramificação da Torá.

Os adolescentes contaram que, o pastor fingia receber o anjo Camael e prometia uma troca. Ele dizia que esse ser daria crescimento e realizações pessoais a eles, se concordassem em transar com o pastor.

No entanto, quem deu início a toda denúncia, foi um dos garotos que teve relações com o líder. O adolescente gravou um vídeo e encaminhou para a imprensa contando sobre o fato.

“Pedro disse que o anjo Camael orientou que eu mantivesse relações sexuais com ele para que essa minha mania pudesse ser extinguida”, contou ele.

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Segundo a denúncia da promotoria, os abusos aconteceram entre os anos de 2014 até agosto de 2018. Nessa época, os adolescentes possuíam idade entre 14 e 17 anos.

Antes de ir para a cadeia, o líder religioso afirmou que ia provar sua inocência e que tudo isso não passava de apenas uma “armadilha” para com ele.

Por fim, o advogado de Pedro procurou a imprensa, e negou as acusações contra o seu cliente. O pastor, confirmou que mantinha relacionamento apenas com a garota mais nova do grupo, de 15 anos, mesmo assim ele alegou que os encontros entre os dois tinham o consentimento dela.