No último domingo (1), um culto realizado pelo pastor Silvio Ribeiro, autoproclamado “profeta”, da Igreja Catedral Global do Espírito Santo, chamou atenção não apenas dos fiéis, mas da polícia e do MP.
O pastor promoveu o primeiro culto de imunização contra o coronavírus. O caso aconteceu em Porto Alagre (RS).
De acordo com a delegada Laura Rodrigues Lopes, que ficou responsável pelo caso, o pastor será investigado por um possível charlatanismo, que consiste na “exploração da credulidade pública, anunciando a cura por meio secreto ou infalível”.
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Vários cartazes foram divulgado nas redes sociais que anunciavam: “O poder de Deus contra o coronavírus”. “Venha porque haverá unção com óleo consagrado no jejum para imunizar contra qualquer epidemia, vírus ou doença.”
Entretanto, na manhã dessa segunda-feira (2), o Ministério Público do Rio Grande do Sul recebeu dez denúncias contra a Igreja Catedral Global do Espírito Santo e suas promessas infalíveis.
Segundo a coodenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos, Angela Salton Rotunno, o MP tomará todas as medidas cabíveis.
“Na área criminal, a conduta pode ser enquadrada como charlatanismo, como curandeirismo e, se houve algum tipo de pagamento, pode ser considerado estelionato”, disse.
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O pastor usou as redes sociais para se defender, na madrugada desta terça-feira (3), ele disse que está sendo vítima de uma perseguição contra cristãos.
“Eles não estão perseguindo Silvio. Eles não estão perseguindo o avivamento. Eles não estão perseguindo Catedral Global. Eles estão perseguindo todo aquele que é cristão, sendo católico, evangélico ou não”, disse o pastor.