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sábado, maio 4, 2024

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Ex-pastor que matou os filhos queimados pode ir a júri popular

O ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves acusado de ter estuprado e matado o filho Joaquim Alves e o enteado Kauã Butkovsky na casa em que a família morava em Linhares, em 2018, pode ir a júri popular em março de 2023.

A confirmação foi do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) à reportagem da TV Gazeta Norte.

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Ao ser questionado sobre a data do júri, o TJES informou ao site que “a perspectiva é que o julgamento seja designado para o mês de março, se o processo estiver pronto para julgamento.”

Deo Moraes Dias, advogado de defesa do caso desde 04 de novembro após a desistência do antigo advogado do ex-pastor, disse que o júri pode ocorrer nos primeiros dias de março. “A priori está marcado para essa data. Se a defesa não estiver preparada pode mudar, mas vai ser na primeira semana de março”, declarou.

Relembre o caso

Os irmãos Joaquim Alves, na época com três anos, e Kauã Salles Butkovsky, de seis anos, foram assassinados no dia 21 de abril de 2018 na residência onde moravam, no Centro de Linhares. Segundo a Polícia Civil, eles sofreram abuso sexual e estavam vivos, desacordados em uma cama, antes de morrerem após um incêndio criminoso atingir a casa.

Na casa, com os meninos, estava Georgeval Alves Gonçalves, acusado do crime. O ex-pastor era pai de Joaquim Alves e padrasto de Kauã Salles Butkovsky, filho do primeiro casamento de Juliana Pereira Sales Alves com o empresário Rainy Butkovsky. Juliana teve outro filho com o ex-pastor, além de Joaquim.

Georgeval foi detido durante as investigações. Em maio de 2019, por decisão do juiz André Bijos Dadalto, da Primeira Vara Criminal de Linhares, ele foi pronunciado (decisão que o encaminhou para o Tribunal do Júri) por homicídio duplamente qualificado, estupro de vulneráveis e tortura.

Após essa decisão, recursos foram apresentados pelos advogados de defesa e analisados pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo.

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