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segunda-feira, abril 29, 2024

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Pastor acusado de escravizar dependentes químicos é preso pela PF

Na última terça-feira, dia 27 de fevereiro, a Polícia Federal (PF) deu início à Operação Cativos, visando desarticular uma rede de exploração de trabalho em condições análogas à de escravidão. O foco da operação foi um instituto de reabilitação para dependentes químicos situado em Itacoatiara, no interior do Amazonas.

Investigações preliminares indicaram que indivíduos à frente da instituição impunham aos internos condições precárias de higiene, alimentação inadequada e obrigavam-nos a realizar trabalhos forçados. Uma prática particularmente exploratória observada envolveu a utilização das imagens dos internos em transmissões ao vivo em plataformas de redes sociais, com o intuito de arrecadar fundos de doadores sob a premissa de engajamento.

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Um pastor, identificado por Arison Aguiar, foi apontado como principal investigado sob a suspeita de liderar essas atividades ilícitas. Aguiar, que administrava a acolhida dos internos e promovia sua exposição em conteúdo digital, foi convocado pela PF para prestar esclarecimentos após uma visita dos agentes a sua residência, seguida de uma inspeção na ala feminina da instituição.

Gabriella Campezatto, atuante na Secretaria Executiva de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), mencionou que a operação possibilitou uma avaliação detalhada das condições de vida dos internos, abordando aspectos como moradia e habitação.

A operação mobilizou cerca de 25 agentes da Polícia Federal, que executaram três mandados de busca e apreensão autorizados pela 4ª Vara Federal Criminal da SJAM, em locais selecionados com base nas investigações.

A iniciativa contou com o apoio do Ministério Público do Trabalho, do Ministério do Trabalho e da Sejusc, reforçando a cooperação interinstitucional no combate a violações de direitos humanos e exploração laboral.

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