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sexta-feira, abril 26, 2024

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Mãe de ‘pai de santo’ preso revela que ele era evangélico e cantava no coral da igreja

 

Edmar Santos de Araújo, de 23 anos, conhecido como pai de santo “Bruno de Pombagira”, que foi preso recentemente por estelionato, era evangélico e cantava no coral da igreja, segundo informou sua mãe.
“Vou te provar que o diabo existe”, prometia, num de seus anúncios. Assim, Edmar Santos de Araújo apresentou-se para o mundo nos últimos 18 meses. Nos 21 anos anteriores, porém, ele encarnou para a família — e, principalmente, para a mãe — um garoto evangélico que chegou a integrar o coral da Igreja Batista de Miguel Couto, em Nova Iguaçu (RJ).

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“Deus me deu como filho Edmar, que era um doce de menino, e não Pai Bruno”, diz emocionada dona Jussiara, de 53 anos.
Arrasada com a prisão do filho, no último dia 13, por ter extorquido dinheiro de um cliente, diz que é tudo obra do diabo — palavra com a qual seu filho ganhava a vida, mas que a evangélica se recusa a pronunciar. O “inimigo”, ela explica, se apossou de Edmar em 2010, quando ele, incentivado por amigos, passou a frequentar “centros de macumba”.
Os próprios parentes têm dificuldade para explicar como um jovem que sempre leu a bíblia, e cresceu frequentando a igreja, incorporou um adorador do diabo. Adepto da nova religião, acabou se afastando da mãe e dos irmãos, Jucimar e Luvimar, de 32 e 30 anos.
Ao ser preso, Bruno não quis dar depoimento e está respondendo por formação de quadrilha e estelionato e pode pegar até 10 anos de prisão.
Esperança da família

Propaganda utilizada pelo estelionatário para atrair clientes
Segundo reportagem do jornal Extra, por mais que a transformação de Edmar pareça ter sido radical e definitiva, na intimidade ele despia-se do personagem. A sós, o falso pai de santo recorria à música gospel para buscar sua própria paz espiritual. Nessa hora, as entidades que usava para fazer os trabalhos de seus clientes batiam em retirada. O que ele ouvia mesmo eram os pastores evangélicos.
Até o toque do celular de pai Bruno era uma música evangélica. A própria família sabe que Edmar não deixou de existir. O irmão Luvimar conta que a última vez em que estiveram juntos foi no Domingo de Páscoa, quando se reuniram para um almoço na casa da mãe. “Naquele dia, ele era o Edmar. Era meu irmão. Estava carinhoso e brincalhão. Foi maravilhoso”, revela.
Dona Jussiara tem certeza de que terá o filho Edmar de volta, “trazido por Deus”. Mas não se conforma em ter tido seu nome envolvido na prisão dele. Uma das vítimas apresentou à polícia um comprovante de depósito feito na conta da mãe do falso pai de santo, o que levou a polícia a investigar sua participação no caso.
“Não tenho ligação nenhuma com o trabalho do meu filho. A família toda, aliás, não tem nada com isso. Nós o amamos e estamos aqui para recebê-lo, mas o Edmar pegou o número da minha conta quando emprestei a ele meu cartão de crédito”, defende-se da acusação de suposto envolvimento com os golpes aplicados pelo filho.
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Fonte: Extra

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