Um dos principais temas da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL), foi a liberação da posse e do porte de armas. Apesar dos pré-requisitos para o porte e a posse de armas o assunto é controverso no meio evangélico, que se divide em opiniões bastante diversas.

Nos próximos dias, o presidente deverá publicar um decreto flexibilizando as exigências para que a população elegível receba autorização para a posse de armas. Já o porte necessitaria de uma iniciativa do Congresso Nacional.

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Existe um projeto de autoria do deputado Peninha Mendonça (MDB) em andamento, mas para entrar em vigor, o PL 3722/2012 precisaria da maioria simples na Câmara e no Senado, além da sanção presidencial.

O pastor Samuel Câmara, presidente da Convenção da Assembleia de Deus no Brasil (CADB) e líder da Igreja-Mãe, em Belém (PA), é um dos líderes que apoiam o porte de armas, apesar de grande parte dos líderes evangélicos serem contrários.

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“O Estado precisa se mostrar eficiente no combate aos bandidos. Caso contrário, o homem de bem terá que se habilitar ao porte para legítima defesa”, disse Câmara, explicando sua posição mais radical sobre o assunto.

Outro favorável é o deputado Marcos Rogério, integrante da bancada evangélica. Ele acredita que a autorização para o porte de arma de fogo pode gerar uma sensação de segurança: “Hoje você proíbe as pessoas de bem de terem armas, mas o bandido está armado. É claro que é preciso de critérios claros e justificáveis para conceder a licença”, disse o parlamentar, membro da Assembleia de Deus.

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Porte de armas

O porte de armas é a autorização para o cidadão transportar e carregar a arma consigo, fora de casa ou do local de trabalho.

Posse de armas

A posse de armas é a autorização para portar arma de fogo apenas no interior da sua casa ou no seu local de trabalho, desde que seja o responsável legal pelo estabelecimento.

 

Pastor Silas Mafafaia abre o jogo e diz o que pensa sobre ministra Damares Alves

Silas Malafaia (Reprodução)

O polêmico pastor Silas Malafaia, voltou ao centro das atenções e tomou partido na polêmica envolvendo dois ministros do governo Bolsonaro.

Malafaia não gostou do comentário de Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) em resposta a Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos).

“São muitos anos e décadas de estudo para formar a teoria da evolução. Não se deve misturar ciência com religião”, disse Marcos Pontes à rádio CBN após Damares Alves criticar a “invasão” da teoria da evolução nas escolas e, consequentemente, a perda da influência evangélica no ambiente educacional.

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O pastor usou suas redes sociais para se manifestar contra o ministro. “Um aviso ao ministro Marcos Pontes […] se a teoria da evolução fosse verdade comprovada, se chamaria lei da evolução. As leis da ciência são verdades comprovadas que não mudam. As teorias são verdades relativas que podem mudar a qualquer hora”, disparou o pastor.

“Se a criação é uma teoria, a da evolução é pior ainda. Existem mais evidências na natureza para a criação do que para a evolução. Submeta as 2 as seguintes leis e você verá. A lei da biogênese, causa e efeito, 1ª e 2ª lei da termodinâmica. O RESTO É CONVERSA!”, completou Silas.

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Malafaia foi um ferrenho cabo eleitoral na campanha de Jair Bolsonaro para Presidência da República, e tentou influenciar o presidente eleito à colocar Magno Malta em um dos ministérios, mas para decepção do religioso, Malta ficou de fora da lista dos ministros de Bolsonaro, com isso o líder religioso já começou ter os primeiros atritos com o governo que ele tanto se doou e defendeu.