Na última quarta-feira (14), os filhos da pastora e deputada federal Flordelis (PSD-RJ), foram indiciados pela morte do pastor Anderson do Carmo. Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico da deputada e Lucas de Souza, filho adotivo, foram indiciados por crime de homicídio qualificado.
Nesta sexta-feira (16), completam exatamente dois meses que Anderson foi brutalmente assassinado na garagem de sua própria casa.
A cada dia, fatos surpreendentes são revelados, e comprometem ainda mais a pastora e cantora gospel Flordelis. Em um dos depoimentos prestados por Lucas, filho adotivo, o jovem contou à polícia que três meses antes do crime, recebeu mensagens enviadas do celular da própria mãe pedindo que ele matasse o pai.
Porém, Lucas relatou que era comum várias pessoas na casa usarem o telefone da pastora. Segundo as investigações, o rapaz ajudou o irmão Flávio dos Santos Rodrigues, a comprar a pistola. O jovem afirma que não sabia que a arma seria usada para executar o pastor Anderson do Carmo.
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Lucas contou à polícia que após algumas horas que recebeu a mensagem, ligou para a mãe, mas outra pessoa atendeu o telefone, aí ele ficou sabendo que ela não estava em casa. Lucas também conta que procurou Flordelis no mesmo dia e mostrou as mensagens para ela, que ficou muito nervosa.
De acordo com o jovem, um dia antes das mensagens uma de suas irmãs adotivas, Marzy, lhe ofereceu R$ 5 mil para ele matar o Anderson. Lucas disse que a irmã afirmou que ninguém suportava mais o pastor na casa. Ele disse que se negou a fazer o que ela estava pedindo. Marzy Teixeira da Silva, de 35 anos, é uma das filhas adotivas de Flordelis.
Procurada, a assessoria de imprensa de Flordelis afirmou que ela e a filha não comentariam o depoimento de Lucas.
Nessa quinta-feira (15), durante uma coletiva de imprensa, Bárbara Lomba titular da DH Niterói, revelou que não descarta a participação de Flordelis na morte do marido.
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“O crime foi cometido em um ambiente familiar e há outros envolvidos (além de Flávio e Lucas) e há uma motivação final”, disse Bárbara. “O contexto todo da família está sendo investigado. E a deputada faz parte da família”, afirmou a delegada.