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sexta-feira, abril 26, 2024

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Trisal gospel pretende registrar filho com nome do pai e das “duas mães”

Após 16 anos de união, o casal “evangélico” Priscila Machado e Marcel Mira conheceram a assistente social Regiane Gabarra, e juntos decidiram formar um trisal.

Priscila e Marcel se casaram numa igreja evangélica, e já tinham filhos quando conheceram Regiane. O trisal é de Bragança Paulista, no interior de São Paulo. As duas mulheres começaram a trabalhar juntas e aos poucos manifestaram interesse entre elas.

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“Cresci em um lar cristão, então não explorei a minha sexualidade. Achei que era isso e pedi que no nosso aniversário de casamento eu e meu marido fizéssemos sexo a três, com uma mulher a mais. A ideia ali era acabar com essa curiosidade, mas não foi bem assim”, disse Priscila à TV Vanguarda.

Ela disse que tempos depois se envolveu com uma amiga, e no mesmo dia, o casal teve um relacionamento a três. “A gente passou alguns meses ficando juntos nós três, tentando evitar. Até que eu cheguei em meu marido e disse que amava ele, mas que estava apaixonada por ela”, contou.

“No mesmo momento, ele disse que sim e ela nos confessou que também queria manter o relacionamento com os dois. Foi quando começamos nossa família”, conta Priscila

Anteriormente, Regiane também tinha um relacionamento padrão. Ela chegou a ser casada por oito anos com um homem, mas estava divorciada quando conheceu o casal. “Eu achava aquele sentimento diferente e foi difícil aceitar para as pessoas o que eu estava vivendo: um amor por duas pessoas”, disse ela. “Depois, aprendi que é possível amar os dois, assim como amamos dois irmãos, dois filhos, o coração tem espaço”, diz.

O trisal está junto há três anos e meio, e os filhos de Priscila e Marcel aceitaram tranquilamente a ideia de ter “duas mães”.

Após um tempo, os três resolveram ter um filho por meio de Regiane, que ainda não era mãe. Até o fim de abril, Pierre irá nascer. O trisal acompanha o passo a passo da gestação, com ensaios, chá de bebê e presença nas consultas.

De acordo com o G1, a legislação brasileira não reconhece o relacionamento a três e não teria como registrar a criança com duas mães.

Por conta disso, após o nascimento do bebê, o trio vão acionar a Justiça, pedindo o reconhecimento de responsabilidade socioafetiva, que faria com que Priscila também constasse como responsável pela criança.

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