Algumas cantoras gospel já foram consideradas homofóbicas por seus posicionamentos. Por conta disso, chegaram a ser odiadas pelo público LGBT.
Selecionamos quatro artistas cristãs que já tiveram suas desavenças com o movimento LGBTQIA+ e sofreram cancelamento.
Fernanda Brum
A pastora e cantora gospel Fernanda Brum já foi considerada homofóbica após a internet “ressuscitar” um vídeo de 2008 onde ela fala sobre o casamento gay.
Na época, a cantora deu entrevista sobre o clipe da música “Cura-me”, que foi lançado naquele ano e mostra um personagem homossexual sendo “curado”. Após o vídeo voltar a circular na internet, Brum foi acusada de ser homofóbica.
Na entrevista, Fernanda afirma que não existe casamento homossexual, pois casamento quer dizer sacramento e é uma palavra da igreja.
“A gente não concorda com o casamento gay, o casamento é um sacramento. Então, chame do que quiser, a união estável entre duas pessoas que são sócias, mas casamento é uma palavra da igreja”, disse a cantora.
Ana Paula Valadão
A líder do grupo Diante do Trono também se envolveu em uma grande polêmica após as declarações que ela fez em 2016, que foram consideradas homofóbicas. A cantora gospel definiu a AIDS como uma doença causada pela união de dois homens.
[…] Tá aí a Aids para mostrar que a união sexual entre dois homens causa uma enfermidade que leva à morte, contamina as mulheres, enfim… Não é o ideal de Deus”, disse Ana Paula Valadão, no evento transmitido pelo canal 23 Ltda (Rede Super de Televisão) e reprisado pela Rede Super de Televisão, emissora que pertence à Igreja Batista da Lagoinha.
No ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública, pedindo indenização por danos morais coletivos.
A justificativa da cantora gospel e da emissora ao MPF foi de que a fala encontrava-se amparada no exercício da liberdade religiosa e foi mal interpretada.
Aline Barros
A cantora gospel Aline Barros foi acusada de ser homofóbica algumas vezes. A mais recente foi durante um evento em São Paulo, em 2019.
A artista foi chamada de homofóbica e acusada de destratar a drag queen Léo Aquila. O desentendimento aconteceu em um show beneficente da Graacc, instituição destinada ao tratamento do câncer infantil.
Em outra ocasião, ela foi acusada de ter uma atitude preconceituosa contra uma ex-funcionária. Na época, a famosa demitiu sua ex-back vocal, Janeh Magalhães, após supostamente descobrir a verdadeira orientação sexual da moça.
Bruna Karla
O caso mais recente de homofobia envolve a cantora gospel Bruna Karla, que foi cancelada e recebeu inúmeras críticas após declarar que não cantava em igreja inclusiva e revelar que recusou o pedido de um amigo para cantar em um casamento gay.
As declarações aconteceram no Positivamente Podcast, apresentado por Karina Bacchi. A entrevista é de dezembro do ano passado, porém o vídeo viralizou em junho deste ano.
Por conta disso, Bruna foi criticada por vários famosos como Priscilla Alcantara, Felipe Neto, o ex-BBB Gil do Vigor, entre outros.