O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, (ADVEC), mesmo dizendo que sua igreja é moderna em tecnologia de dízimo e ofertas, e não estava preocupado com arrecadação, tem um grande problema para o próximo dia 5.
Malafaia afirmou em um vídeo que tem 300 empregados apenas na sua igreja sede no Rio de Janeiro.
“No dia 22 de março, consegui. Mas quero ver como vou pagar meus funcionários no dia 5 de abril. Se continuar assim não vou ter dinheiro”, afirmou o líder religioso.
O pastor é totalmente a favor do decreto de Bolsonaro, que pede para que o país volte a sua normalidade para evitar uma crise financeira.
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Na conta do líder religioso Silas Malafaia, 61 anos, ainda ficam de fora cerca de 600 pastores, que o ajudam a conduzir o rebanho de mais de 100 mil fiéis das 140 igrejas da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, espalhadas por nove Estados do país.
Na visão do pastor, se o país continuar a quarentena pelos próximos 15 ou 20 dias, o país entrará em convulsão social.
“Noventa por cento da população brasileira ganha até três salários mínimos. Na hora em que começar a faltar comida, e peço a Deus que isso não aconteça, vamos ter um problema social grave. O que é pior: coronavírus ou convulsão social?”, diz.
Segundo informações do bolog cidadania, nessa semana, uma diretora da Central Gospel, sua editora fundada há 20 anos, tentou sem sucesso obter informação no site do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para uma linha de capital de giro.
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“Ontem, foi o dia inteiro só rodando, ninguém consegue ligar, para ver se entra [no site], saber o que o BNDES pode emprestar. O sistema está sobrecarregado. Não tem saída. Se esse confinamento continuar por mais 15, 20 dias, vamos ter um problema sério. Não vai ter dinheiro para pagar funcionário em abril”, queixa-se.