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sábado, maio 4, 2024

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Ex-pastor Georgeval Alves é condenado a 146 anos de prisão

O julgamento do ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves, acusado de estuprar, torturar e matar seus filhos, Kauã Sales Butkovsky, de 6 anos, e Joaquim Alves Sales, de 3 anos, em 2018, chegou ao fim nesta quarta-feira (19). Ele foi condenado a 146 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de duplo homicídio qualificado, duplo estupro de vulnerável e tortura.

O julgamento começou na última terça-feira (18) e foi adiado algumas vezes. Durante o julgamento, Georgeval afirmou ser inocente das acusações. No entanto, a Justiça entendeu que as provas apresentadas pelos promotores eram suficientes para condená-lo pelos crimes cometidos contra seus próprios filhos.

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A sentença foi lida no início da noite no Fórum de Linhares, onde o caso foi julgado, após reunião dos jurados do conselho de sentença. Os familiares de Kauã fizeram uma oração minutos antes de a sentença ser lida dentro do fórum. Assim que os anos de prisão para cada um dos crimes foram sendo lidos pelo juiz, os familiares também comemoraram com gritos e aplausos.

O ex-pastor foi condenado a 40 anos de prisão por cada um dos meninos pelo crime de homicídio, 22 anos e seis meses de prisão por cada um dos meninos pelo crime de estupro e 10 anos e 8 meses de prisão por cada um dos meninos pelo crime de tortura, totalizando uma condenação de 146 anos e 4 meses de prisão.

O caso teve grande repercussão na época dos acontecimentos, já que Georgeval era líder de uma igreja evangélica e o crime chocou a comunidade local. Durante o julgamento, foram apresentados depoimentos e provas que indicaram a autoria dos crimes pelo ex-pastor.

Segundo os promotores do caso, Georgeval estuprou e torturou as crianças antes de provocar um incêndio no quarto onde dormiam. O ex-pastor nega todas as acusações e afirma que o incêndio foi acidental.

O julgamento estava previsto para começar em 3 de abril, mas a defesa de Georgeval abandonou o salão do júri no fórum alegando ameaças sofridas. O juiz entendeu que a posição da defesa de Georgeval foi a de abandono de causa e determinou que um advogado dativo fosse designado para defendê-lo.

O caso comoveu a cidade de Linhares e gerou uma onda de indignação na sociedade. Agora, a justiça foi feita e Georgeval Alves foi condenado a uma das maiores penas da história do Espírito Santo por um crime tão brutal.

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