Na noite desse sábado (21), aconteceu a reconstituição do assassinato do pastor Anderson do Carmo. O clima estava tenso no local, e houve bate-boca entre os policiais e alguns filhos da deputada.
O Fantástico (Globo), apresentou nesse domingo (22), uma entrevista exclusiva com a deputada federal e cantora gospel Flordelis, onde ela faz algumas revelações surpreendentes sobre o caso.
A equipe do programa teve acesso ao termo de declarações prestado pela parlamentar à Polícia Federal, no último dia 30. Flordelis alega que sofreu ameaças por telefone, além de ser vítima de uma tentativa de extorsão dois meses após o crime.
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A parlamentar disse que uma das ameaças foi de um homem que foi identificado por ela como sendo o ex-advogado do seu filho Lucas, preso por participação no crime.
Flordelis gravou toda conversa e entregou à Polícia Federa; “Venho segurando algumas coisas como a colaboração premiada, eu venho segurando para evitar que ela aconteça. Eu queria ajudar mesmo”, diz um homem na gravação.
A cantora também afirmou que recebeu ligações de um homem que se apresentou como policial civil, “que seria lotado na Delegacia de Homicídios da cidade do Rio de Janeiro”. Ele teria dito que “o mandato de Flordelis estaria ameaçado e que ele poderia influenciar na Delegacia de Homicídios em Niterói, pois que teria parceiros com influência suficiente para tanto”.
Suposto policial: “Eu vou falar português claro com a senhora, a nossa intenção é o dinheiro. E eu sei que a gente pode passar informação para a senhora, para a senhora se resguardar e se defender antes de surgirem fatos novos, entendeu?”
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Por fim, Flordelis apresentou uma carta escrita a mão, que segundo ela é do seu filho Lucas dos Santos que está preso. Na carta, Lucas conta uma nova versão para o crime, e afirma que o seu irmão adotivo Misael, que é vereador por São Gonçalo, tem envolvimento no assassinato.
Misael é um dos filhos que rompeu com Flordelis, o vereador disse à polícia em depoimento três dias após o assassinato, que acredita que a mãe é a mentora intelectual do crime.